O Espirito de Jezabel - Parte I

17/08/2011 10:43

 

 

(I Reis 16:19-22; II Reis 9:30-37)

Há muitas mulheres que carregam uma maldição familiar, este espírito chama-se espírito

matriarcal. São mulheres que dominam a vida do marido, dos filhos, área financeira, são

intransigentes e quer trazer todos e tudo sob o seu controle, devido ao seu temperamento

forte e dominador. Este espírito também é conhecido biblicamente como espírito de Jezabel

descrito em Ap. 2:20.

Estudaremos como esse espírito maligno atuou numa mulher que recebera o mesmo nome.

Jezabel (do hebraico casta, modesta), um nome impróprio para ela. Ela era filha de Etbaal, rei

do Tiro, rei dos sidônios, casou-se com Acabe, rei de Israel, cerca de 918 a.C. Era de sangue

nobre, pertencia ao clã fenício e trazia consigo todas as práticas idólatras e imorais. Foi uma

tremenda força corruptora em Israel.

Deus havia proibido, através das leis mosaicas, o casamento dos israelitas com outros povos

pagãos, mas infelizmente foi totalmente ignorado.

O casamento deles foi para ratificar uma aliança entre Israel e Tiro, pelo qual Onri, pai de

Acabe, procurou eliminar a hostilidade de Damasco contra Israel (880 a.C.). Nessa aliança, foi

permitido a Jezabel cultuar todos os seus deuses, principalmente o seu deus nativo, Baal, e

veio ter sua residência em Samaria que então era capital de Israel.

Jezabel estabeleceu o culto a Baal para eliminar ou ab-rogar a adoração a Yahweh. A apostasia

de Acabe foi atribuída a Jezabel. Ele já estava totalmente corrompido e esta união veio

acelerar a sua queda (I Rs. 21:25). Foi instituído um programa sistemático para fazer

desaparecer em Israel qualquer oposição a adoração a Baal, e conseqüentemente muitos

profetas foram perseguidos e mortos. Ela acolheu muitos dos seus profetas em seu próprio

palácio.

No confronto entre Elias e os 400 homens de Baal (I Rs. 18.19) foi uma batalha triunfal, sendo

massacrados todos os profetas de Baal. Contudo, Elias acovardou-se mediante a perseguição

de Jezabel, a qual jurara vingança, indo refugiar-se na região do Sinai.

Em I Reis 21:19,23 relata-se a história de Acabe e Nabote. Acabe queria a vinha de Nabote,

porém não foi cedido ao rei por tratar-se de herança familiar, o que era muito importante para

os israelitas.

Acabe não queria lançar mão de violência para conseguir o seu intento. No entanto, Jezabel

não via qualquer obstáculo. Consegui subornar falsas testemunhas, que acusaram Nabote de

blasfêmia e este acabou sendo morto por apedrejamento.

Acabe e Jezabel sentenciaram-se ao tomar a vinha para si. Deus usou o profeta Elias para

condená-los. Profetizou a Acabe que “no lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote,

lamberiam também o seu próprio sangue” (I Rs. 21:19-22:38). E Jezabel seria comida pelos

cães junto ao antemuro de Jizreel (VS. 23), confirmado em (II Rs. 9:36).

Após a morte do rei Acabe, Jezabel continuou a reinar por mais 10 anos, tornando-se a rainhamãe.

Em seu coração não havia remorso ou arrependimento. Sucedeu Acazias, filho de Acabe

e Jezabel ao trono de Israel, sendo este péssimo rei, pois continuou com todas as abominações

diante do Senhor (I Rs. 22:51-53).

Sucedeu ao reinado outro filho de Acabe, Jorão, e depois Jeú. Este tinha uma missão, a de

cumprir a profecia dita por Elias, toda a casa de Acabe foi destruída e seus filhos tiveram

mortes terríveis.

Quando Jezabel soube da aproximação de Jeú, enfeitou-se toda, pintou os olhos, vestiu-se

esplendidamente para recebê-lo. Ao vê-lo zombou dele (II Rs. 9:30-32). Jeú foi um adversário a

altura: frio, poderoso e violento ordenou aos eunucos que a empurrassem pela janela, e assim

cumpriu-se a profecia (vs. 36).

 

Fonte:https://escoladeministerio.blogspot.com/2010/11/espirito-de-jezabel-inimigo-oculto-na.html

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